|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ADMINISTRAÇÃO
Prisão foi pedida porque o nomeado nunca compareceu à Justiça para explicar falência de
empresa
Dívida de R$ 3.000 provocou falência
da Reportagem Local
A falência da empresa de Marco
Aurélio de Oliveira Abreu foi decretada por causa de uma dívida
de R$ 3.000 contraída com uma
empresa que instala pisos.
Já a prisão administrativa ocorreu porque o secretário nomeado
nunca compareceu à Justiça para
explicar o processo de falência de
sua empresa, Exame Comércio
Exterior Ltda.
Para a Justiça, Abreu era um homem com paradeiro desconhecido até ontem. Emissários já o haviam procurado no endereço comercial de sua empresa, que teve
falência decretada em outubro do
ano passado. Nada encontraram.
Outra tentativa foi feita foi no
endereço residencial mencionado
no contrato social da empresa. A
Justiça resolveu convocá-lo então
por edital. Como não apareceu,
um juiz decretou a prisão administrativa em 23 de setembro.
Autor do pedido
O autor do pedido de falência
do secretário nomeado foi o encarregado de obras Wilson Aparecido de Souza, 35. "Nunca me
passou pela cabeça que um cara
desses poderia ser nomeado secretário", disse ele ontem, enquanto comemorava a prisão.
Souza acusa Abreu de ter deixado de lhe pagar por 200 m2 de piso
importado da Holanda instalados
em sua casa há três anos.
O débito, de R$3.000, segundo o
encarregado, está calculado hoje
em R$ 8.000. Como não foi pago,
serviu de base para o pedido de falência da empresa.
Currículo
Segundo o currículo divulgado
pela prefeitura, Marco Aurélio de
Oliveira Abreu tem nível superior,
fala inglês e espanhol fluentemente e é casado.
Ele exerce os cargos de vice-presidente nacional e de presidente
do diretório estadual do PTN
(Partido Trabalhista Nacional), o
novo partido do prefeito.
Ele também é filho do presidente nacional do PTN, Dorival de
Abreu, que foi candidato à Presidência da República em 95.
(JCS)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: "Ele é que deve explicações, não eu", diz Tuma Júnior Índice
|