São Paulo, Sexta-feira, 15 de Outubro de 1999
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Paula Thomaz continua presa

da Sucursal do Rio

A ex-mulher de Guilherme de Pádua, Paula Thomaz, condenada a 18 anos e seis meses de prisão, ainda cumpre pena no presídio Romeiro Neto, em Niterói.
Sua defesa também já apresentou o pedido de liberdade condicional. Segundo a assessoria do Tribunal de Justiça, a Vara de Execuções Penais aguarda, para tomar a decisão, os documentos comprovando a condição de insolvente de Paula.
O pedido de liberdade condicional -tanto dela como de Guilherme de Pádua- foi feito há aproximadamente um mês.
O juiz considerou que os requisitos de cumprimento de um terço da pena e bom comportamento estavam preenchidos por Paula, mas faltava ainda a reparação do dano por meio de indenização.
O Código Penal estabelece que a reparação do dano é uma das condições para obtenção da liberdade condicional, a não ser que o réu esteja impossibilitado de pagar tal indenização.
O juiz solicitou documentos que atestassem que os dois não possuem em seu nome bens para o pagamento da indenização.
A defesa de Pádua apresentou os documentos primeiro. Os de Paula ainda estão sendo aguardados, e por isso a liberdade condicional dela ainda não saiu.
Paula já passou para um regime de prisão semi-aberto, ou seja, pode sair de dia para trabalhar e voltar à noite para o presídio -embora não tenha feito isso por não ter conseguido emprego.




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