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São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

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Falta de reservatório faz cidade do interior de SP despejar água no Tietê

DA AGÊNCIA FOLHA

Por falta de um reservatório, parte da água potável disponível para abastecer os moradores de Pereira Barreto (a 625 km de São Paulo) é lançada no rio Tietê, que banha o município.
A água que abastece a cidade está a mais de mil metros de profundidade, já contém flúor e jorra naturalmente -sem auxílio de bombas- através de um poço aberto há 13 anos. A vazão estimada atualmente é de 500 metros cúbicos por hora.
Segundo o diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Evandro Iwata, esse excedente vem diminuindo ao longo dos anos com a redução prevista na vazão do poço. O município já sofre com a falta de água nos dias mais quentes, quando o consumo aumenta. A vazão inicial do poço era o dobro da atual, mil metros cúbicos de água por hora.
"Quando está frio ou chove, sobra água", disse Iwata. Segundo ele, o consumo médio por morador da cidade está muito acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Nos dias mais quentes, cada morador consome 340 litros de água por dia. A recomendação da OMS é de 200 litros diários por pessoa.
O Saae não tem estimativa do volume de água lançado no rio, mas, segundo o diretor do serviço de água, a quantidade é pequena e não recebe tratamento.
Segundo Iwata, a expectativa é que o poço abasteça a cidade por mais 15 anos. Até o final do mês, a prefeitura irá concluir a construção de um reservatório para armazenar o excedente de água.


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