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Falta de reservatório faz cidade do
interior de SP despejar água no Tietê
DA AGÊNCIA FOLHA
Por falta de um reservatório,
parte da água potável disponível
para abastecer os moradores de
Pereira Barreto (a 625 km de São
Paulo) é lançada no rio Tietê, que
banha o município.
A água que abastece a cidade está a mais de mil metros de profundidade, já contém flúor e jorra naturalmente -sem auxílio de
bombas- através de um poço
aberto há 13 anos. A vazão estimada atualmente é de 500 metros cúbicos por hora.
Segundo o diretor do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Evandro Iwata, esse excedente vem diminuindo ao longo dos
anos com a redução prevista na
vazão do poço. O município já sofre com a falta de água nos dias
mais quentes, quando o consumo
aumenta. A vazão inicial do poço
era o dobro da atual, mil metros
cúbicos de água por hora.
"Quando está frio ou chove, sobra água", disse Iwata. Segundo
ele, o consumo médio por morador da cidade está muito acima do
recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Nos
dias mais quentes, cada morador
consome 340 litros de água por
dia. A recomendação da OMS é de
200 litros diários por pessoa.
O Saae não tem estimativa do
volume de água lançado no rio,
mas, segundo o diretor do serviço
de água, a quantidade é pequena e
não recebe tratamento.
Segundo Iwata, a expectativa é
que o poço abasteça a cidade por
mais 15 anos. Até o final do mês, a
prefeitura irá concluir a construção de um reservatório para armazenar o excedente de água.
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