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Secretaria nega as denúncias
da Reportagem Local
O diretor de comunicações da
Secretaria Municipal da Saúde,
Orlando Magnoli, afirmou ontem
que o número de ambulâncias paradas estimado pelo sindicato dos
servidores municipais é "superestimado".
"Não são números verdadeiros
nem confiáveis", afirmou.
Mesmo admitindo que mais da
metade desses veículos (cerca de
60%) está fora de operação, Magnoli diz que o serviço de resgate
das ambulâncias bateu o recorde
de atendimentos no mês de outubro -6.259 chamados.
"A prefeitura faz um serviço
quase contínuo de manutenção
dessas ambulâncias, pois a maioria é antiga", disse Magnoli, sem
citar a idade média da frota.
Ele negou que a falta de verba da
prefeitura esteja atrasando o conserto dos veículos. "Isso nunca
existiu."
Menos verba
Sobre a diminuição na verba
prevista pelo Orçamento municipal de 1998 para o serviço das ambulâncias, o assessor preferiu não
fazer comentários. "Desconheço
os números de dinheiro."
Magnoli também negou que a secretaria tenha deslocado algumas
ambulâncias desse serviço de
emergência para o PAS.
"O que acontece, de vez em
quando, é uma ambulância desse
serviço encaminhar algum paciente para um hospital do PAS. Mas o
veículo continua sendo usado para
a finalidade a que foi destinado",
disse.
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