DA REPORTAGEM LOCAL

Criado em 24 de novembro de 1995 pela lei 9.131, o Exame Nacional de Cursos aplicou sua primeira prova em 1996, durante a primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso. O Provão, segundo seus criadores, serve para avaliar os cursos e não os estudantes.
Desde o início do Provão, não são divulgadas as notas brutas obtidas pelas instituições, mas um conceito de A a E. Até 2000, ficavam com conceitos A e B as instituições que estavam entre as 30% melhores, com D e E as 30% piores e com C as restantes. A partir de 2001, o critério de atribuição de conceitos deixou de ser os extremos das notas. Então, o desvio de cada curso em relação à nota média geral passou a definir o conceito obtido.
Apesar de mais flexível do que o anterior, esse critério faz com que conceitos iguais em cursos diferentes não signifiquem nível semelhante de qualidade, já que a nota média geral de um pode ser mais alta do que a do outro.
As carreiras de engenharia, por exemplo, tradicionalmente têm notas mais altas do que direito.
Um conceito C, dependendo da carreira, pode ser sinal de boa qualidade, no caso das médias mais altas, ou de má qualidade, no caso das mais baixas.


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