DO "AGORA"

Um série de assaltos ocorridos nos dois sentidos da marginal Tietê, no trecho próximo à ponte Aricanduva, na zona leste, fez 21 vítimas em menos de 30 dias.
Segundo o SIG (Setor de Investigações Gerais) da 5ª Seccional Leste, os crimes ocorrem nos dois sentidos da marginal e a tática é semelhante nos seis casos registrados no 10º DP (Penha) e no 90º DP (Parque Novo Mundo) entre 14 de novembro e 9 de dezembro.
Os assaltantes, em cima da ponte, jogam pedras e até latas de tinta vazias nos vidros dos carros ou deixam pedras na pista, obrigando os motoristas a parar no acostamento -nesse momento, as vítimas são rendidas.
Em nenhum dos casos os assaltantes levaram o veículo da vítima. O alvo nos seis assaltos foram documentos, celulares, dinheiro e a frente dos CD-players dos veículos.
No dia 10, a polícia prendeu no Parque Novo Mundo (zona norte) três suspeitos que estavam com documentos, cheques e o celular de uma advogada da CPTM, uma das seis vítimas do arrastão ocorrido por volta das 18h30 do dia anterior.
Dessa vez, os assaltantes colocaram pedras na pista expressa, no sentido Castello Branco -motoristas de seis veículos com pneus furados pararam no acostamento, à frente da ponte Aricanduva, quando foram rendidos.
Desde a segunda-feira, um carro da PM permanece estacionado sob a ponte a partir das 17h, segundo a polícia. "Principalmente depois das 20h, se o motorista puder evitar o trecho da [ponte] Aricanduva, é melhor", afirmou o delegado-operacional do SIG da 5ª Seccional, Marco Antonio Bernardino dos Santos.
Parte dos suspeitos estaria se escondendo após os assaltos na favela do Pau Queimado, à beira da pista local no sentido Castello Branco.


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