São Paulo, sexta, 16 de janeiro de 1998.



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Planta reduz efeito de mal de Alzheimer

da Reportagem Local

O extrato de uma planta asiática chamada Ginkgo biloba pode reduzir os efeitos de demência de pessoas que sofrem do mal de Alzheimer. Esse é o resultado de uma pesquisa chefiada por Pierre Le Bars, do Instituto para Pesquisa Médica de Nova York.
Durante 52 semanas, 202 pacientes participaram de um teste "cego", isto é, uma parte tomou medicamentos à base da planta e a outra recebeu apenas placebo (substância inerte).
Os que tomaram o extrato da planta apresentaram melhoras. Esses efeitos foram medidos por dois índices, um que mede a capacidade intelectual e outro que avalia o paciente de acordo com a observação dos parentes.
"Apesar de modestas, as melhoras foram constatadas objetivamente", conclui o estudo. Além disso, o uso da planta em portadores de Alzheimer, diz o texto da pesquisa, é seguro.
"A melhora é pequena, mas já é alguma coisa. Acho que mais pesquisas serão necessárias", diz Ricardo Nitrini, diretor da Unidade de Neurologia Comportamental e Cognitiva da USP.
No Brasil, são comercializados dois medicamentos à base da planta: o Tanakan e o Tebonin.



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