São Paulo, terça-feira, 16 de janeiro de 2001

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"XUXA PARK"

Três vítimas de incêndio deixam o CTI; seis continuam em estado grave
Três vítimas do incêndio ocorrido na quinta-feira passada no estúdio onde era gravado o programa "Xuxa Park" deixaram ontem o CTI (Centro de Tratamento Intensivo) dos hospitais onde estão internadas. Outras seis continuam em estado grave.
Segundo os médicos, Mariana Rezende, 6, Marcus Vinícius Ventura, 5, e Maise Morse Lemos de Mattos, 40, não correm mais perigo.
O estado de saúde de Leonílson de Oliveira, 47 (segurança pessoal de Xuxa), Silvana Souza, 38, Renato Ferreira da Silva, 30, Flávio Luiz Olímpio dos Santos, 15, Maria Cristina Resende Araújo, 36, e Thamires Gomes Valleta, 7, ainda é grave.
O delegado da 32ª DP, Zaqueu Teixeira, começou ontem a ouvir funcionários do Projac, central de produções de programas da Rede Globo e onde fica o estúdio incendiado. De manhã, foi ouvido o gerente de projetos do "Xuxa Park", Alexandre Gama.
"Queremos saber como são feitos a montagem do cenário, o acionamento da nave, a dinâmica da estrutura do programa", afirmou Teixeira.
O delegado disse ser cedo para tirar conclusões. Mas ele afirmou ter constatado no estúdio a presença de materiais inflamáveis, como espuma e madeira.
Ele disse que vai apurar a necessidade do uso desses materiais. Teixeira afirmou também que, se o cenário fosse compacto -e não tivesse a separação em blocos que o caracterizava-, o incêndio, possivelmente, teria tomado proporções maiores.
Xuxa e a diretora-geral do programa, Marlene Mattos, deverão ser interrogadas até amanhã pelo delegado. No total, ele pretende ouvir 11 pessoas, entre técnicos, responsáveis pelos cenários e engenheiros.
A Folha tentou ouvir Marlene Mattos e Xuxa. Elas não responderam aos recados.
(DA SUCURSAL DO RIO)




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