|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ribeirão Preto tem alto índice de
infestação do mosquito da dengue
AFRA BALAZINA
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O índice de Breteau, que mede a
infestação de larvas do mosquito
da dengue, está em 5,9 em Ribeirão Preto (314 km de SP) -taxa
preocupante, segundo a Divisão
de Controle de Vetores da prefeitura, já que a OMS (Organização
Mundial da Saúde) considera
ideal registro até 2 pontos.
Os índices predial (de infestação
em casas e prédios) e de recipientes (pneus, vasos etc.) também
são altos: 4 e 3,2, respectivamente.
A intenção da prefeitura é reduzir
o índice para abaixo de 1.
Segundo o médico-sanitarista
Cláudio Souza de Paula, 39, da Divisão de Controle de Vetores, o
mosquito está muito bem adaptado à região, e um índice 2 ainda
seria muito alto para a área.
Apesar dos dados negativos,
desde outubro não foram notificados casos de dengue em Ribeirão, o que não significa que não
tenha havido pessoas infectadas.
"É pouco provável que não tenham ocorrido mais casos. O que
acontece muitas vezes é que as
pessoas têm os sintomas e não
vão ao médico. Acabam se automedicando, e o caso não é registrado", disse o médico. A notificação pelos médicos da rede pública
e privada é obrigatória.
O maior índice de infestação
(14,8) foi registrado na região dos
condomínios de casas na zona
sul. Para a Divisão de Controle de
Vetores, no entanto, o risco de
contrair a doença ainda é maior
em outros bairros, com maior
densidade populacional.
No campus da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão
Preto, o índice também está alto
(10,9). A USP tem uma equipe
própria de agentes para cuidar da
infestação de larvas.
A prefeitura tem tipos de equipes diferentes -para atender
chamados, ir a pontos estratégicos, como desmanches, e ir a imóveis especiais, como shoppings.
Texto Anterior: Saúde: Acordo reduz gasto com droga anti-Aids Próximo Texto: Terceira idade: "Doenças limitam vida na velhice" Índice
|