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Comerciante estréia biquíni e "corpo novo"
DA REPORTAGEM LOCAL
Neste verão, a comerciante paulista Aparecida de Cássia Cunha
Poço, 39, estreou não só o biquíni
novo mas também um corpo
mais modelado. De a maio a agosto do ano passado, ela se submeteu a três sessões de hidrolipoaspiração em uma clínica estética na
zona sul de São Paulo.
Cássia decidiu aspirar as gordurinhas depois de ver os resultados
da cirurgia feita pela filha Camila,
21. Ela afirma que a lipo era um
sonho antigo, sempre adiado pelo
fato de não suportar a idéia de se
internar em um hospital e tomar
anestesia peridural ou geral. "Fiz a
hidrolipo na hora do almoço, sai
da clínica dirigindo e fui trabalhar", conta a comerciante.
Segundo o médico Alexander
Gomes de Azevedo, 99% dos seus
pacientes não fariam a hidrolipoaspiração se tivessem que tomar anestesia peridural ou geral.
"Eles preferem fazer mais sessões,
ficar acordado e acompanhar todo o procedimento", diz.
Para o cirurgião plástico Ithamar Stocchero, é perfeitamente
possível fazer a hidrolipo fora de
hospitais, desde que "em local
adequado [área cirúrgica isolada
e esterilizada e com equipamentos de ressuscitação] e com um
profissional confiável".
Para ele, esse tipo de anestesia
pode ser feito apenas quando a
área a ser lipoaspirada for muito
pequena. "Se a pessoa só quer tirar o culote, tudo bem. Mas, em
geral, existem várias áreas do corpo a serem modeladas", explica.
O pós-operatório da hidrolipo
demanda cuidados parecidos
com os da lipoaspiração tradicional: repouso de, no mínimo, dez
horas, uso de cinta modeladora e,
ao menos, dez sessões de drenagem linfática para eliminar edemas. É desaconselhável tomar sol
até desaparecer a última mancha.
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