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COTIDIANO
Coronel diz que PM não tem contato com Alckmin
Capitão da Casa Militar é detido e afastado sob suspeita de tráfico
DA REPORTAGEM LOCAL
O capitão da Polícia Militar Celso Aparecido Monari, 39, que trabalha na Casa Militar do Palácio
dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, foi afastado e detido administrativamente sob
suspeita de envolvimento com o
tráfico de drogas.
Monari foi citado por um dos
homens presos pela Polícia Federal na quinta-feira, em Assis (433
km de SP), com um carregamento de quase 900 kg de maconha no
fundo falso de um ônibus.
Marcos Roberto Fernandes, 32,
que dirigia um dos dois carros
que fazia escolta ao ônibus, afirmou que trabalhava para o capitão. O registro de uma ligação do
celular de Fernandes para o telefone da residência de Monari, horas antes da prisão, aumentou a
suspeita contra o policial.
Fernandes disse que tinha sido
contratado pelo PM para levar a
droga de Paraguaçu Paulista para
Barueri (Grande SP).
Monari está na PM há quase 20
anos e trabalha na Casa Militar há
quatro. Segundo o coronel Roberto Allegretti, chefe da Casa Militar, o capitão não mantém contato com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
"É só a palavra de um marginal", disse o coronel. Allegretti
afirmou que o capitão mora em
Cangaíba (zona leste de SP), onde
é "muito conhecido". Isso poderia justificar que a quadrilha tenha o telefone de Monari.
Segundo Allegretti, o pai de
Amilton Dias Cerqueira, 34,
-primo de Fernandes e que também foi preso na quinta-feira- é
vizinho do capitão. O coronel disse que Monari nega envolvimento
com a quadrilha.
Monari deve ser ouvido amanhã pela Polícia Federal de Marília. A PF deve pedir a quebra do
sigilo telefônico na semana que
vem, o que pode embasar um pedido de prisão temporária. A PF
suspeita da participação de outros
policiais na quadrilha. Allegretti
negou denúncia contra outro PM.
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