São Paulo, quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ENVENENAMENTO

Caso foi há 18 dias

Filha de casal morto irá depor novamente

MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

A Polícia Civil tomará novamente o depoimento da garota de 15 anos -única sobrevivente da família morta envenenada por arsênico há 18 dias em Campinas (SP)- para esclarecer trechos de anotações escritas por ela.
"As frases são enigmáticas e não têm lógica. Precisamos ouvi-la novamente para saber em quais circunstâncias foram escritas", afirmou o delegado Cláudio Alvarenga, que preside o caso.
Para a polícia, os trechos de um diário podem reforçar a suspeita de um possível envolvimento dela nas mortes.
Alvarenga disse que "todos na casa continuam suspeitos, vivos ou mortos". Morreram envenenados o médico Hudson da Silva Carvalho, 46, a mulher dele e a outra filha, de 17 anos. A hipótese de envenenamento acidental é considerada "remota".
Outro fato que chamou a atenção da polícia é que dois dos três computadores apreendidos na casa estão escritos em códigos. Os computadores eram utilizados pelo médico.


Texto Anterior: Violência: Arquiteto e namorada são mortos em casa
Próximo Texto: Educação: Proposta de reforma universitária obtém apoio de reitores das federais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.