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ENVENENAMENTO
Caso foi há 18 dias
Filha de casal morto irá depor novamente
MAURÍCIO SIMIONATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
A Polícia Civil tomará novamente o depoimento da garota de
15 anos -única sobrevivente da
família morta envenenada por arsênico há 18 dias em Campinas
(SP)- para esclarecer trechos de
anotações escritas por ela.
"As frases são enigmáticas e não
têm lógica. Precisamos ouvi-la
novamente para saber em quais
circunstâncias foram escritas",
afirmou o delegado Cláudio Alvarenga, que preside o caso.
Para a polícia, os trechos de um
diário podem reforçar a suspeita
de um possível envolvimento dela
nas mortes.
Alvarenga disse que "todos na
casa continuam suspeitos, vivos
ou mortos". Morreram envenenados o médico Hudson da Silva
Carvalho, 46, a mulher dele e a outra filha, de 17 anos. A hipótese de
envenenamento acidental é considerada "remota".
Outro fato que chamou a atenção da polícia é que dois dos três
computadores apreendidos na
casa estão escritos em códigos. Os
computadores eram utilizados
pelo médico.
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