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POLÍCIA
Cerco a assaltantes em Minas já dura mais de 100 horas
RENATA BAPTISTA
DA AGÊNCIA FOLHA
O cerco montado pela polícia de Minas Gerais aos suspeitos de assaltar duas agências bancárias no interior do
Estado, na semana passada,
dura mais de cem horas e
provocou a suspensão das
aulas numa cidade da região.
A operação envolve 400
policiais -300 militares e
cem civis. Até a noite de ontem, o grupo não havia sido
capturado.
Os sete acusados mantêm
três reféns e estão cercados
pela polícia desde domingo
em uma área de mata fechada do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), com 80 km2, na
zona rural de São Romão
(511 km de BH).
De acordo com o comandante das operações da PM
em São Romão, major César
Guimarães, a polícias trabalha com a possibilidade de
que a quadrilha seja de São
Paulo ou de Brasília.
A Prefeitura de Riachinho
(506 km de Belo Horizonte)
suspendeu por tempo indeterminado a volta às aulas.
Um dos reféns é motorista
de uma van escolar da prefeitura. Ele estava em serviço quando foi capturado, na
madrugada de segunda.
Anteontem, um tenente e
um sargento morreram depois de um acidente com microônibus que levava policiais de volta da região do
cerco para Belo Horizonte.
A PM estima que os ladrões tenham levado R$ 600
mil das agências do Banco do
Brasil assaltadas no dia 6, em
Riachinho e em São Romão.
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