São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

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POLÍCIA

Cerco a assaltantes em Minas já dura mais de 100 horas

RENATA BAPTISTA
DA AGÊNCIA FOLHA

O cerco montado pela polícia de Minas Gerais aos suspeitos de assaltar duas agências bancárias no interior do Estado, na semana passada, dura mais de cem horas e provocou a suspensão das aulas numa cidade da região.
A operação envolve 400 policiais -300 militares e cem civis. Até a noite de ontem, o grupo não havia sido capturado.
Os sete acusados mantêm três reféns e estão cercados pela polícia desde domingo em uma área de mata fechada do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), com 80 km2, na zona rural de São Romão (511 km de BH).
De acordo com o comandante das operações da PM em São Romão, major César Guimarães, a polícias trabalha com a possibilidade de que a quadrilha seja de São Paulo ou de Brasília.
A Prefeitura de Riachinho (506 km de Belo Horizonte) suspendeu por tempo indeterminado a volta às aulas. Um dos reféns é motorista de uma van escolar da prefeitura. Ele estava em serviço quando foi capturado, na madrugada de segunda.
Anteontem, um tenente e um sargento morreram depois de um acidente com microônibus que levava policiais de volta da região do cerco para Belo Horizonte.
A PM estima que os ladrões tenham levado R$ 600 mil das agências do Banco do Brasil assaltadas no dia 6, em Riachinho e em São Romão.


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