São Paulo, segunda-feira, 16 de julho de 2001

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Movimento volta às ruas da capital baiana

DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Moradores e turistas voltaram ontem às praias e às ruas de Salvador. O cenário era inusitado: passeios e banhos de sol entre homens do Exército armados com metralhadoras e fuzis.
Supermercados, farmácias e postos de gasolina funcionaram normalmente. As lojas do Pelourinho, um dos principais pontos turísticos da cidade, também estavam de portas abertas. Cerca de 30 soldados e dez PMs cuidavam da segurança do centro histórico da cidade.
Para as inglesas Laura Smith e Carol Vardeman, 19, a presença do Exército deu certa segurança aos turistas. "Estamos há dois dias na cidade. Somente hoje [ontem" sentimos confiança para sair do hotel", disse Laura.
A realização na cidade da reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) garantiu um número mínimo de turistas, segundo a Associação Brasileira dos Agentes de Viagem. "Vamos tentar recuperar até o final deste mês os inúmeros cancelamentos de reservas que tivemos neste final de semana", disse o presidente estadual da entidade, Pedro Galvão.
O argentino residente em Macaé (RJ) Javier Borri, 37, reclamava ontem dos cinco dias que teve de passar dentro do hotel desde que chegou a Salvador, ao lado da mulher e da filha de três anos. A família não soube da greve antes da viagem.



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