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Movimento
volta às ruas da
capital baiana
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Moradores e turistas voltaram ontem às praias e às
ruas de Salvador. O cenário
era inusitado: passeios e banhos de sol entre homens do
Exército armados com metralhadoras e fuzis.
Supermercados, farmácias
e postos de gasolina funcionaram normalmente. As lojas do Pelourinho, um dos
principais pontos turísticos
da cidade, também estavam
de portas abertas. Cerca de
30 soldados e dez PMs cuidavam da segurança do centro histórico da cidade.
Para as inglesas Laura
Smith e Carol Vardeman, 19,
a presença do Exército deu
certa segurança aos turistas.
"Estamos há dois dias na cidade. Somente hoje [ontem"
sentimos confiança para sair
do hotel", disse Laura.
A realização na cidade da
reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência) garantiu um número mínimo
de turistas, segundo a Associação Brasileira dos Agentes de Viagem. "Vamos tentar recuperar até o final deste
mês os inúmeros cancelamentos de reservas que tivemos neste final de semana",
disse o presidente estadual
da entidade, Pedro Galvão.
O argentino residente em
Macaé (RJ) Javier Borri, 37,
reclamava ontem dos cinco
dias que teve de passar dentro do hotel desde que chegou a Salvador, ao lado da
mulher e da filha de três
anos. A família não soube da
greve antes da viagem.
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