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"Cair da própria altura" pode gerar trauma
DA REPORTAGEM LOCAL
Uma fratura ou luxação da coluna cervical alta que levou à paralisia do diafragma, com parada
respiratória e cardíaca por insuficiência neurológica. Essa é uma
das hipóteses médicas para a
morte da menina Marina após a
queda no colégio.
Segundo Erika Kalil, médica do
grupo raquimedular do Hospital
das Clínicas de São Paulo, a lesão
pode ter acontecido em razão de a
criança ter "caído da própria altura", conforme o relato do colégio.
"Não é impossível. A pessoa pode cair de frente, bater o queixo
no chão e fazer uma hiperextensão do pescoço. É um acidente
mais freqüente em idosos", diz a
médica.
Reanimação
Para ela, se for constatado que
houve uma fratura cervical alta, a
morte rápida é perfeitamente factível. Segundo Kalil, seriam necessário procedimentos de entubação -em geral, só feito em hospitais- e reanimação em até cinco
minutos após a parada respiratória para evitar seqüela cerebral.
No colégio, a menina foi reanimada com massagem e desfibrilador. Kalil afirma que, do ponto de
vista médico, o colégio agiu corretamente.
"A criança cai, perde o sentido,
você chama o resgate e tenta fazer
a reanimação", afirma a médica,
que tem uma filha que estuda no
Dante Alighieri.
Também é possível, diz ela, que
uma pessoa caia, continue andando e só depois tenha um deslocamento da vértebra e posteriores
paradas respiratória e cardíaca.
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