São Paulo, domingo, 16 de julho de 2006

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Organização sobrevive fragmentada

DE WASHINGTON

A Ku Klux Klan, clã que tira seus primeiros nomes da palavra grega "kyklos", que quer dizer ciclo e, por extensão, círculo, primeiro surgiu em 1866, com um grupo de veteranos do Exército Confederado descontentes com os rumos liberais que o país seguia no tratamento dado aos ex-escravos.
Foi colocada na ilegalidade por uma lei assinada pelo presidente Ulysses S. Grant em 1871, o Ato dos Direitos Civis, também conhecido como o "Ku Klux Klan Act".
Sua reencarnação se daria na década de 1910, e seu alvo agora seria mais amplo -não só os negros norte-americanos, mas também judeus, comunistas, católicos-, assim como sua "plataforma", a supremacia branca.
São dessa época os linchamentos promovidos no sul do país, assim como a popularização das cerimônias das cruzes queimadas e dos "cavaleiros" com lençóis brancos. Nos anos 20, o auge, 15% dos eleitores norte-americanos se declaravam simpatizantes ou membros da KKK.
A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial (a Klan apoiou o nazismo) e a política de fim da segregação racial de John Kennedy e, com seu assassinato, de Lyndon Johnson foram a pá de cal na organização racista, que hoje sobrevive fragmentada em dezenas de pequenas organizações de alcance nenhum e cujos membros não passam dos milhares.


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