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Organização sobrevive fragmentada
DE WASHINGTON
A Ku Klux Klan, clã que tira
seus primeiros nomes da palavra grega "kyklos", que quer dizer ciclo e, por extensão, círculo, primeiro surgiu em 1866,
com um grupo de veteranos do
Exército Confederado descontentes com os rumos liberais
que o país seguia no tratamento
dado aos ex-escravos.
Foi colocada na ilegalidade
por uma lei assinada pelo presidente Ulysses S. Grant em 1871,
o Ato dos Direitos Civis, também conhecido como o "Ku
Klux Klan Act".
Sua reencarnação se daria na
década de 1910, e seu alvo agora
seria mais amplo -não só os
negros norte-americanos, mas
também judeus, comunistas,
católicos-, assim como sua
"plataforma", a supremacia
branca.
São dessa época os linchamentos promovidos no sul do
país, assim como a popularização das cerimônias das cruzes
queimadas e dos "cavaleiros"
com lençóis brancos. Nos anos
20, o auge, 15% dos eleitores
norte-americanos se declaravam simpatizantes ou membros da KKK.
A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial (a Klan
apoiou o nazismo) e a política
de fim da segregação racial de
John Kennedy e, com seu assassinato, de Lyndon Johnson
foram a pá de cal na organização racista, que hoje sobrevive
fragmentada em dezenas de pequenas organizações de alcance nenhum e cujos membros não passam dos milhares.
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