|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Baixada Santista tem pior taxa do Estado
De cada mil crianças que nascem na região, 16 morrem antes de completar um ano; melhor índice é o de Barretos (9,8)
A região que teve a maior redução na mortalidade infantil entre 2007 e 2008 foi o Vale do Ribeira,
com variação de 25,1%
DA REPORTAGEM LOCAL
A Baixada Santista tem o pior
índice de mortalidade infantil
do Estado, de acordo com os
dados divulgados ontem. De cada mil bebês que nascem, 16
morrem antes de completar
um ano. Em Peruíbe, um dos
nove municípios da Baixada, o
índice é ainda superior: 24.
O próprio governador José
Serra (PSDB) afirmou ontem,
após a divulgação dos números,
que o "índice não é muito bom".
"Está acima dos índices de desenvolvimento da região, precisamente por causa dos problemas da rede de esgoto, que estão sendo resolvidos agora",
completou. No último ano, a região apresentou um recuo de
10,9% no índice -maior que o
apresentado no Estado (3,9%).
A região da Baixada Santista
tem um índice de coleta e tratamento de esgoto de 54%, segundo dados de abril da Sabesp.
A empresa vem divulgando seguidamente que a situação está
melhorando e que pretende
ampliar a rede para 95% até
2011. Mas organizações não governamentais reclamam que o
problema ainda persiste.
A região do Estado que apresenta o menor índice de morte
de crianças até um ano é Barretos (9,8). Em seguida, aparecem Ribeirão Preto (10) e Franca (10,2), no interior do Estado.
Segundo o governador, essas
regiões são mais ricas e apresentam uma boa rede de saúde,
o que ajuda a manter os índices.
O Vale do Ribeira foi a região
onde houve maior redução na
mortalidade infantil no último
ano: uma variação de 25,1%.
O governo não divulgou ontem os dados por distrito da capital e informou que ainda não
há data prevista para fazê-lo.
Dados do ano de 2007 mostram que Marsilac (extremo sul
da cidade), com índice de 39,6,
tem mortalidade infantil pior
que a do Iraque (36) e a do Paraguai (24).
Texto Anterior: Mortalidade infantil cai pela metade em SP em 13 anos Próximo Texto: Análise: Índice revela grau de desenvolvimento Índice
|