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Assunto está encerrado, diz MEC
da Sucursal de Brasília
O ministro da Educação, Paulo
Renato Souza, disse ontem que,
legalmente, está encerrado o assunto sobre a escolha do novo reitor da UFRJ (Universidade Federal
do Rio de Janeiro). Somente se
ocorrer algum fato novo, como a
renúncia do reitor, o MEC se pronunciará sobre a questão.
O reitor José Henrique Vilhena
de Paiva, 54, foi nomeado pelo
presidente Fernando Henrique
Cardoso há nove dias. Ele ainda
não conseguiu trabalhar na reitoria da universidade porque o prédio está ocupado por estudantes
que querem a nomeação do professor Aloísio Teixeira.
Teixeira ficou em primeiro lugar
na eleição para reitor e Vilhena,
em terceiro. A lista foi enviada ao
MEC e Vilhena foi o escolhido.
"O MEC recebeu três nomes,
um foi escolhido, nomeado e empossado. Por lei, ele tem o direito
de exercer o mandato dele. Agora,
trata-se de uma questão interna da
universidade", disse o ministro.
O MEC só seria obrigado a agir
em relação à crise instalada na
UFRJ se ocorresse algum fato novo, como a renúncia de Vilhena.
Nesse caso, o MEC teria de nomear um reitor pró-tempore, ou
seja, um interventor. A Folha apurou que, com uma eventual renúncia, dificilmente Aloísio Teixeira seria nomeado reitor. Uma
nova eleição teria de ser realizada.
Vilhena tem dito que não renunciará ao cargo. Ele se encontra hoje em Brasília com o ministro Paulo Renato, mas disse que discutirá
apenas questões administrativas.
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