São Paulo, quinta, 16 de julho de 1998

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Assunto está encerrado, diz MEC

da Sucursal de Brasília

O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, disse ontem que, legalmente, está encerrado o assunto sobre a escolha do novo reitor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Somente se ocorrer algum fato novo, como a renúncia do reitor, o MEC se pronunciará sobre a questão.
O reitor José Henrique Vilhena de Paiva, 54, foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso há nove dias. Ele ainda não conseguiu trabalhar na reitoria da universidade porque o prédio está ocupado por estudantes que querem a nomeação do professor Aloísio Teixeira.
Teixeira ficou em primeiro lugar na eleição para reitor e Vilhena, em terceiro. A lista foi enviada ao MEC e Vilhena foi o escolhido.
"O MEC recebeu três nomes, um foi escolhido, nomeado e empossado. Por lei, ele tem o direito de exercer o mandato dele. Agora, trata-se de uma questão interna da universidade", disse o ministro.
O MEC só seria obrigado a agir em relação à crise instalada na UFRJ se ocorresse algum fato novo, como a renúncia de Vilhena.
Nesse caso, o MEC teria de nomear um reitor pró-tempore, ou seja, um interventor. A Folha apurou que, com uma eventual renúncia, dificilmente Aloísio Teixeira seria nomeado reitor. Uma nova eleição teria de ser realizada.
Vilhena tem dito que não renunciará ao cargo. Ele se encontra hoje em Brasília com o ministro Paulo Renato, mas disse que discutirá apenas questões administrativas.



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