da Reportagem Local

O uso de drogas é hoje a principal forma de transmissão da doença no Estado. Do total de casos registrados até hoje (58.966), 30% foram contaminados por uso de entorpecentes injetáveis.
Além disso, há a contaminação indireta. 36% das mulheres que contraíram o HIV em relações sexuais pegaram o vírus de usuários de drogas.
No total, o número de novos casos contaminados por meio das drogas está crescendo nos últimos anos. Em 1993, foram 1.800 novos contaminados. Em 94, o número passou para 2.400. Em 95, já são 2.319, mas os dados ainda não estão fechados porque existe atraso nas notificações.
O efeito da droga também é sentido quando se olha para as estatísticas nas diferentes cidades do Estado. Santos ainda é a campeã de casos (98 por 100 mil habitantes), segundo estatísticas da secretaria. Mas ela vem seguida por Ribeirão Preto (63,3 por 100 mil) e por São José do Rio Preto (48 por 100 mil).
Nas últimas duas cidades, a droga é o principal fator de crescimento da doença.
Os planos da secretaria é começar a trocar seringas e agulhas nos centros que já fazem algum tipo de acompanhamento de usuários de drogas e, por isso, já tem mais experiência em lidar com o problema. Haverá ainda unidades móveis localizadas em pontos de uso de drogas já mapeados pela secretaria. Essas unidades também farão campanhas de prevenção da Aids. (LM)


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