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SERRA DA CANASTRA
Após destruir 70% de parque, incêndio é controlado em Minas
CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA
Depois de quase 70% do
Parque Nacional da Serra da
Canastra, em Minas Gerais,
ter sido destruído por queimadas em agosto e setembro, ontem apenas um foco
de incêndio não estava controlado.
Segundo a administração
do parque, o fogo que começou na terça-feira destruiu
cerca de 40 mil hectares de
vegetação nativa, e o incêndio de agosto atingiu 12 mil
hectares da unidade de conservação. O parque tem 200
mil hectares, sendo 71.525
regularizados.
Para o chefe do parque,
Joaquim Maia Neto, o incêndio que começou no dia 12
deve ser criminoso. Segundo
ele, os fazendeiros que estão
dentro da área que não foi regularizada provavelmente
provocaram o fogo por não
concordarem com o termo
de compromisso elaborado
pela administração local.
O acordo não permite que
a mata nativa seja transformada em pastagem e a utilização de agrotóxicos de forte
intensidade, entre outros.
Três aviões e dois helicópteros auxiliam 65 homens
que combatem o incêndio
com abafadores e bombas de
água. "Agora, a equipe está
concentrada em um foco, o
que facilita o combate", disse
Neto. Para ele, a área queimada não deve aumentar.
Além do parque em Minas
Gerais, mais três Unidades
de Conservação Federais estão sob o alerta vermelho do
Ibama (Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o
alerta é registrado quando
brigadistas confirmam que
há incêndio e não apenas focos de calor. Queimadas foram localizadas na Floresta
Nacional de Carajás, Parque
Nacional do Jamanxim, ambos no Pará, e no Parque Nacional do Juruena (MT).
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