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Confirmado primeiro caso de hantavírus em Minas Gerais
Belo Horizonte
Uma mulher na faixa etária dos
30 anos foi a primeira vítima do
hantavírus -doença transmitida
por meio de contato com ratos infectados- em Minas Gerais.
Ela morreu no d
ia 19 de agosto em Uberlândia (região do Triângulo Mineiro) e o
Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, confirmou o caso há cerca de 15
dias.
Além desse caso, há a suspeita de
mais duas ocorrências do hantavírus na cidade. O Instituto Adolfo
Lutz está realizando os exames e os
resultados devem sair até o final da
semana. A Secretaria da Saúde de
Uberlândia não quis revelar o nome dos pacientes.
Somente o Estado de São Paulo
havia apresentado casos de hantavírus até então.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Uberlândia diz, porém,
que ainda não foi confirmado que
a mulher morta em agosto tenha
adquirido a doença no município
-a vítima teria feito várias viagens no período anterior à sua
morte.
A infectologista e coordenadora
de ações da Vigilância Epidemiológica de Uberlândia, Regina Freire Araújo, garante que os suspeitos
estão em suas casas. Sobre possíveis riscos de transmissão aos familiares, Regina Araújo diz que
"não existe nenhum caso documentado de transmissão pessoa a
pessoa do hantavírus no Brasil".
Regina informa que, no próximo
dia 28, técnicos do Ministério da
Saúde, da Secretaria de Estado da
Saúde e da Fundação Nacional de
Saúde vão estar em Uberlândia para capturar ratos e realizar testes a
fim de detectar a presença do hantavírus.
Segundo ela, desde de que foi
confirmado o caso de hantavírus
em Uberlândia, vem sendo feito
um trabalho de "varredura" nos
hospitais da cidade para detectar
possíveis casos suspeitos.
(RANIER BRAGON)
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