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VIOLÊNCIA
Sargento da PM é morto a tiros de fuzil AR-15
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O sargento da Polícia Militar Júlio César Vivone da Silva, 37, e o
auxiliar de serviços gerais Édson
Alves da Silva, 36, foram mortos a
tiros de fuzil AR-15 na madrugada de ontem na Penha (zona norte do Rio).
Os tiros foram disparados de
dois carros que passaram em velocidade por uma blitz feita pelo
sargento e pelo cabo Roberto Ruiz
Homem, 30, que também acabou
sendo ferido.
O sargento e o cabo haviam acabado de abordar Édson Alves da
Silva quando os ocupantes dos
dois carros passaram atirando. O
policial militar e o auxiliar de serviços gerais morreram na hora.
O cabo Roberto Ruiz Homem
foi ferido no pescoço e está internado no hospital central da PM,
mas não corre risco de morte.
O sargento foi enterrado ontem
no cemitério Jardim da Saudade,
zona norte do Rio. O comandante
geral da PM do Rio, coronel Wilton Soares Ribeiro, informou que
o serviço reservado do 16º BPM,
onde o sargento estava lotado, já
está investigando o crime.
Com a morte do sargento Júlio
César Vivone da Silva, sobe para
79 -de acordo com a Secretaria
da Segurança do Estado do Rio-
o número de policiais militares e
civis, bombeiros e guardas municipais assassinados este ano.
Segundo o coronel Wilton Soares Ribeiro, desde o início do ano
64 policiais militares foram assassinados. "Apesar do número elevado, a proporção entre o efetivo
e o número de policiais mortos é a
menor desde 1995", afirmou.
O coronel disse que a PM não
tem plano especial para conter a
violência contra policiais. "A estratégia da corporação será continuar realizando patrulhamento
nas ruas, principalmente de madrugada, prendendo criminosos e
combatendo o narcotráfico."
No início do mês, policiais civis
pararam o centro do Rio durante
um protesto contra os frequentes
assassinatos de policiais.
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