São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 2000

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VIOLÊNCIA

Sargento da PM é morto a tiros de fuzil AR-15

FREE-LANCE PARA A FOLHA

O sargento da Polícia Militar Júlio César Vivone da Silva, 37, e o auxiliar de serviços gerais Édson Alves da Silva, 36, foram mortos a tiros de fuzil AR-15 na madrugada de ontem na Penha (zona norte do Rio).
Os tiros foram disparados de dois carros que passaram em velocidade por uma blitz feita pelo sargento e pelo cabo Roberto Ruiz Homem, 30, que também acabou sendo ferido.
O sargento e o cabo haviam acabado de abordar Édson Alves da Silva quando os ocupantes dos dois carros passaram atirando. O policial militar e o auxiliar de serviços gerais morreram na hora.
O cabo Roberto Ruiz Homem foi ferido no pescoço e está internado no hospital central da PM, mas não corre risco de morte.
O sargento foi enterrado ontem no cemitério Jardim da Saudade, zona norte do Rio. O comandante geral da PM do Rio, coronel Wilton Soares Ribeiro, informou que o serviço reservado do 16º BPM, onde o sargento estava lotado, já está investigando o crime.
Com a morte do sargento Júlio César Vivone da Silva, sobe para 79 -de acordo com a Secretaria da Segurança do Estado do Rio- o número de policiais militares e civis, bombeiros e guardas municipais assassinados este ano.
Segundo o coronel Wilton Soares Ribeiro, desde o início do ano 64 policiais militares foram assassinados. "Apesar do número elevado, a proporção entre o efetivo e o número de policiais mortos é a menor desde 1995", afirmou.
O coronel disse que a PM não tem plano especial para conter a violência contra policiais. "A estratégia da corporação será continuar realizando patrulhamento nas ruas, principalmente de madrugada, prendendo criminosos e combatendo o narcotráfico."
No início do mês, policiais civis pararam o centro do Rio durante um protesto contra os frequentes assassinatos de policiais.


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