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No Rio, pai é indiciado sob suspeita de torturar filha
Joanna, 5, morreu após um mês em coma
DO RIO
O funcionário do Tribunal
de Justiça do Rio André Marins, 41, foi indiciado pela Polícia Civil sob suspeita de torturar a própria filha, Joanna
Marcenal Marins, 5.
A menina morreu em agosto, após ser atendida por um
falso médico e ficar em coma
durante quase um mês.
"O conjunto de provas me
convenceu a descartar os outros crimes e indiciar o pai
por tortura. Os depoimentos,
principalmente o da babá, e
os laudos me levaram a essa
conclusão", disse o delegado
Luiz Henrique Pereira, responsável pelo inquérito
"Ele se baseou em um laudo que não conclui nada sobre as agressões e em um único testemunho, de uma faxineira que eu demiti e por isso
tem motivos para não gostar
de mim", afirmou Marins.
"Todas as outras pessoas
ouvidas, mais de 30, falaram
que nunca me viram bater na
Joanna. Mas no Ministério
Público será diferente. Você
acha que eu brigaria cinco
anos pela guarda da minha
filha para agredi-la depois?"
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