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IMPRENSA
Entidade vê abuso de poder e cobra providências
OAB pedirá investigação sobre prisão de repórter do "Agora"
DO "AGORA"
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) irá oficiar o departamento de inquéritos policiais (Dipo), pedindo uma investigação
sobre a detenção do repórter do
"Agora" Fábio Grellet, anteontem, sob a acusação de desacato e
desobediência, pelo delegado-assistente Rogério Lopes de Figueiredo e a delegada titular do 1º DP
(Sé), Nilze Baptista Scapulatiello.
O jornalista havia ido ao local
em busca de informações sobre
um rapaz que foi assaltado e jogado no rio Tamanduateí.
A OAB, por meio de ofício a ser
enviado à juíza-corregedora Ivana David Boriero, afirma que a
prisão do repórter deveu-se a
"um capricho intempestivo" e
"abuso de poder".
A delegada titular, Nilze Baptista Scapulatiello, também participou da prisão, alegando que o jornalista desrespeitou Figueiredo
ao chamá-lo de "displicente".
Grellet começou a prestar depoimento às 19h, sendo liberado
às 22h16, após pagamento de fiança de R$ 51.
O jornalista Marcos Palácio, diretor executivo de Comunicação e
Cultura do Sindicato de Jornalistas de São Paulo, afirma que a prisão foi "uma arbitrariedade".
Já Marcelo Beraba, diretor da
sucursal do Rio da Folha e do Comitê de Liberdade de Expressão
da ANJ (Associação Nacional dos
Jornais), ressalta que "o trabalho
do repórter de apuração é legítimo e indispensável". Segundo Beraba, a ANJ vai analisar as providências que podem ser tomadas
em relação ao caso. Policiais do 1º
DP disseram ontem que não poderiam localizar os delegados para falar com a reportagem.
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