|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Situação é pior no resto do país
da Reportagem Local
A baixa escolaridade dos jovens
não é um problema apenas do Estado de São Paulo. Uma análise
das estatísticas nacionais revela
que o número de jovens de 18 a 24
anos fora da escola no país é proporcionalmente maior do que em
São Paulo: 67,85% dessa população não estava estudando em 98.
Nesse universo, 49,57% haviam
estudado no máximo durante sete anos -ou seja, não tinham
concluído o ensino fundamental.
Mas, a exemplo de São Paulo, o
grau de escolaridade também está
melhorando rapidamente. Em 93,
75,12% da população de 18 a 24
anos não estava estudando e
59,96% do total tinha, no máximo, sete anos de estudo.
A melhora dos indicadores é decorrência da ampliação do tempo
de permanência na escola. No período, aumentou a quantidade de
pessoas com 9 a 10 anos de escolaridade (passou de 10,71% para
14%). O mesmo ocorreu na faixa
dos 11 anos de escolaridade (de
12,80% para 18,26%).
Uma explicação é a concentração de investimentos e de políticas no ensino fundamental, que
vem resultando na melhora dos
indicadores.
Um exemplo é o Fundef (Fundo
de Desenvolvimento e Manutenção do Ensino Fundamental e de
Valorização do Magistério), implantado em 97, que permitiu
uma injeção de recursos para capacitar e pagar professores, melhorar a infra-estrutura das escolas do ensino fundamental, entre
outras coisas.
(MAv)
Texto Anterior: Estudo usa dados do IBGE Próximo Texto: Demanda cresce, mas verba estaciona Índice
|