São Paulo, Segunda-feira, 17 de Janeiro de 2000


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Situação é pior no resto do país

da Reportagem Local

A baixa escolaridade dos jovens não é um problema apenas do Estado de São Paulo. Uma análise das estatísticas nacionais revela que o número de jovens de 18 a 24 anos fora da escola no país é proporcionalmente maior do que em São Paulo: 67,85% dessa população não estava estudando em 98.
Nesse universo, 49,57% haviam estudado no máximo durante sete anos -ou seja, não tinham concluído o ensino fundamental.
Mas, a exemplo de São Paulo, o grau de escolaridade também está melhorando rapidamente. Em 93, 75,12% da população de 18 a 24 anos não estava estudando e 59,96% do total tinha, no máximo, sete anos de estudo.
A melhora dos indicadores é decorrência da ampliação do tempo de permanência na escola. No período, aumentou a quantidade de pessoas com 9 a 10 anos de escolaridade (passou de 10,71% para 14%). O mesmo ocorreu na faixa dos 11 anos de escolaridade (de 12,80% para 18,26%).
Uma explicação é a concentração de investimentos e de políticas no ensino fundamental, que vem resultando na melhora dos indicadores.
Um exemplo é o Fundef (Fundo de Desenvolvimento e Manutenção do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), implantado em 97, que permitiu uma injeção de recursos para capacitar e pagar professores, melhorar a infra-estrutura das escolas do ensino fundamental, entre outras coisas. (MAv)


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