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Para consultor, faixa exclusiva reduz mortes
DA REPORTAGEM LOCAL
O consultor de trânsito
e transporte Luís Antônio
Seraphim, mentor da faixa
exclusiva para motos na
avenida 23 de Maio, defende a medida como forma
de reduzir mortes, embora
concorde que ela privilegia o transporte individual
no lugar do coletivo.
"Uma coisa é certa:
1.300, 1.400 motos por hora não podem passar entre
carros. Se a CET consegue
tirar essas motos de lá,
proibir, e dar segurança
para ela em outro lugar,
ótimo. Se não, tem que segregar", diz Seraphim, que
em 2000, por meio do Instituto de Engenharia, fez o
primeiro estudo de viabilidade da faixa.
"A faixa exclusiva existe
já, mas está no lugar errado", diz, em referência à
circulação entre os carros.
Sobre a decisão de proibir motos nas vias expressas das marginais, Seraphim diz ter uma preocupação em relação à potencialização de riscos nas
pistas locais, com a concentração de motos ali.
"Se já acontece o volume
de acidentes que tem hoje
na local, se você aumenta o
volume, logicamente você
aumenta a possibilidade
de acidentes."
Ele aponta outro possível efeito negativo, que
acha que deve ser avaliado:
a migração dos motoboys
para vias paralelas, como
Berrini e Faria Lima, que
têm grande movimento de
pedestres. "A CET precisa
ampliar a área de estudo
para essas vias. Se não
comparar o antes e o depois também nessas vias,
não vai ter o resultado efetivo da medida."
(ES)
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