DA REPORTAGEM LOCAL

Desde que foi criado no Paraná, em 1995, o Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) investigou 518 denúncias de desaparecimento de crianças de até 12 anos. Solucionou 516.
Os dois casos, classificados pelo superintendente do Sicride, Renato Ferreira de Souza, como "insolúveis" são de sequestro.
O primeiro ocorreu em 1994, quando uma menina de seis anos teria sido sequestrada por um pedófilo, que continua foragido. O segundo é um menino de três anos que teria sido levado para a Argentina. Souza diz que a cooperação com a polícia do país vizinho ficou comprometida em razão das sucessivas trocas de presidente ocorridas no período.
Souza explica que o Sicride criou uma rede formada por policiais, educadores de rua (que trabalham com menores) e taxistas. O Sicride foi citado como "case" de sucesso em duas reuniões internacionais da Interpol (a polícia federal internacional). Em 97 em Budapeste (Hungria), e em 98 em Otawa (Canadá).
Em São Paulo foram 2.184 casos em 2000 e 2.085 em 2001, somando capital e interior. A cada ano, a polícia recupera mais pessoas, incluindo crianças e adultos. Foram 5.585 encontrados em 1999 e 6.866, em 2001. Mas isso não foi o suficiente para reduzir um saldo de quase 3.000 crianças menores de 12 anos que continuam desaparecidas. (GA)


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