São Paulo, domingo, 17 de março de 2002

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Prédio, que não tinha presos na carceragem, foi parcialmente destruído por explosivo; polícia suspeita de ação do PCC
Grupo invade delegacia e mata 2 policiais

CÁSSIA ELISABETE SOUZA
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS

Cinco homens armados com metralhadoras invadiram o 3º Distrito Policial de Sumaré (120 km de SP), mataram dois policiais civis e deixaram um carcereiro ferido na madrugada de ontem.
O grupo ainda explodiu uma bomba na sala do plantão policial. Não havia presos no local.
Na ação, morreram o investigador José Luís Machado, 31, atingido por 14 tiros, e o escrivão Carlos Alberto de Oliveira, 46, atingido por 13 tiros. O carcereiro José Paulo Leite Filho levou um tiro no peito e fraturou a perna direita.
O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Marco Antonio Desgualdo, esteve em Sumaré e disse que não descarta a hipótese de o crime ter sido um atentado do PCC (Primeiro Comando da Capital) em retaliação ao confronto com policiais que resultou na morte de 12 integrantes da facção, em Sorocaba, no último dia 5. "A ação foi audaciosa e dirigida. Pode até ter sido uma vingança."
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, divulgou nota oficial no final da tarde informando que policiais de várias regiões estavam empenhados na captura do grupo.


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