da Reportagem Local

O relatório da Human Rights Watch aponta graves violações de direitos humanos nas prisões norte-americanas. O principal problema relatado é a detenção de mais de 13 mil estrangeiros pelo Serviço Norte Americano de Imigração e Naturalização.
Segundo o documento, quase metade desses estrangeiros foi detida quando tentava entrar ilegalmente no país e está presa em cadeias comuns, dividindo celas com criminosos condenados. "Esses presos são mantidos em condição punitiva, o que não corresponde a sua situação jurídica", afirma James Cavallaro, da Human Rights Watch.
Durante o ano de 97, a entidade vistoriou cadeias que têm imigrantes presos em sete Estados norte-americanos. Segundo o documento, foi verificado que a assistência médica e odontológica é limitada e os regulamentos internos são escritos apenas em inglês.
Outro problema apontado nas prisões norte-americanas é o constante abuso sexual e espancamento a mulheres presas em penitenciárias femininas.
Outro país americano citado é o Peru. Apesar de o número de execuções e desaparecidos políticos ter caído significativamente, a tortura de detentos suspeitos de terem cometido crimes políticos continua sendo praticada, segundo a Human Rights Watch.
Além disso, o Congresso, controlado pelo presidente Fujimori, não conseguiu aprovar uma lei que tipificasse o crime de tortura.
O relatório também denuncia a prática de tortura contra suspeitos de atividades terroristas na Turquia. No país, a lei permite que a polícia mantenha suspeitos em prisões preventivas por até quatro dias, sem se comunicar com seus advogados.
Os outros cinco países citados no relatório pertenciam à antiga União Soviética. Na Armênia, torturas em interrogatórios causaram a morte de pelo menos dois detentos. No Azerbaijão, na Geórgia e no Uzbequistão, esse procedimento também seria comum.
Já na Rússia, o Ministério Público e o Judiciário ignoram as denúncias de tortura, causando um clima de impunidade.



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