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Comandante não comenta
da Reportagem Local
O comandante-geral da Polícia
Militar de São Paulo, coronel Carlos Alberto de Camargo, não fez
comentários a respeito das distorções dos números do Proar.
A pedido da seção de relações
públicas da PM, a Folha encaminhou, no meio da tarde de ontem,
um fax ao comando solicitando
uma entrevista com Camargo sobre o assunto. Até as 19h de ontem, a solicitação não havia sido
atendida.
O coronel Valdir Suzano, comandante do CPM (Comando de
Policiamento Metropolitano),
responsável pela elaboração dos
dados do Proar, passou a tarde de
ontem em Guarulhos, na região da
Grande São Paulo. Pelo telefone
celular, ele afirmou que não poderia comentar o assunto porque
não estava com os dados relativos
ao número de PMs mortos em
mãos.
Civis mortos
O relatório do Proar revela que
45 civis foram mortos por policiais
militares nos meses de janeiro e fevereiro. Desse total de mortes, 29
ocorreram quando os PMs estavam em serviço.
A quantidade de civis mortos
pela PM foi o motivo da "guerra de
números" travada no início do
ano entre Camargo e o ouvidor da
polícia, Benedito Domingos Mariano. Na época, Camargo não
gostou da forma como Mariano
divulgou a informação de que havia aumentado 50% o número de
civis mortos pela PM desde a posse do novo comandante.
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