São Paulo, terça, 17 de março de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Comandante não comenta

da Reportagem Local

O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Carlos Alberto de Camargo, não fez comentários a respeito das distorções dos números do Proar.
A pedido da seção de relações públicas da PM, a Folha encaminhou, no meio da tarde de ontem, um fax ao comando solicitando uma entrevista com Camargo sobre o assunto. Até as 19h de ontem, a solicitação não havia sido atendida.
O coronel Valdir Suzano, comandante do CPM (Comando de Policiamento Metropolitano), responsável pela elaboração dos dados do Proar, passou a tarde de ontem em Guarulhos, na região da Grande São Paulo. Pelo telefone celular, ele afirmou que não poderia comentar o assunto porque não estava com os dados relativos ao número de PMs mortos em mãos.

Civis mortos
O relatório do Proar revela que 45 civis foram mortos por policiais militares nos meses de janeiro e fevereiro. Desse total de mortes, 29 ocorreram quando os PMs estavam em serviço.
A quantidade de civis mortos pela PM foi o motivo da "guerra de números" travada no início do ano entre Camargo e o ouvidor da polícia, Benedito Domingos Mariano. Na época, Camargo não gostou da forma como Mariano divulgou a informação de que havia aumentado 50% o número de civis mortos pela PM desde a posse do novo comandante.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.