DO "AGORA"

Em um mês do programa Sinalização Comunitária da CET (Companhia de Engenharia de Trânsito), duas empresas pagaram para implantar pequenas mudanças no trânsito de São Paulo.
Na Vila Formosa (zona leste), um colégio particular gastou R$ 8.500 para trocar a mão da rua, de dupla para única. No Pacaembu (zona oeste), uma placa de aviso de área de carga e descarga e a pintura no chão custaram R$ 1.370 a uma pizzaria.
Outros 12 mil projetos aprovados pela prefeitura esperam financiamento. No dia 5 de março, a CET admitiu não ter verba e colocou os pedidos na internet, para pesquisa de quem quisesse financiá-los.
Até ontem, havia mais de 13 mil acessos, 106 pedidos de informações, 11 retiradas de projeto e duas implantações efetivadas: a do Colégio Soter e a da Pizzaria Camelo.
"Acho que não devia ser assim, mas não tive opção", afirma o diretor do colégio, Carlos Henrique Cardoso.


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