São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

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JOÃO SANTOS (1907-2009)

Cimento Nassau e outros empreendimentos

FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A velha máxima dos investidores, de não concentrar as aplicações em um só negócio, teve no industrial e economista pernambucano João Santos, 101, um dos maiores exemplos.
Dono da fábrica de cimento Nassau, também atuava nos setores sucroalcooleiro, de comunicação e de táxi-aéreo. Ao lado da Odebrecht e da Queiroz Galvão, o grupo, que leva seu nome, é considerado um dos três mais importantes do Nordeste.
Santos nasceu em Vila Bela, município de Serra Talhada, a 420 km de Recife. Formado em ciências econômicas, casou-se aos 27 com Maria Regueira dos Santos, com quem teve sete filhos.
Nos três anos seguintes, comprou duas usinas de cana-de-açúcar em sociedade com amigos. Depois, adquiriu o controle acionário das empresas e, em 1951, ergueu a fábrica de cimento Nassau.
A partir daí, passou a diversificar ainda mais seus empreendimentos. No setor de comunicação, Santos era dono da rede Tribuna de rádio e TV, retransmissora da Record no Estado. Seu conglomerado emprega cerca de 10.000 pessoas.
No dia 31 de março, o empresário foi internado com febre. Depois de sete dias, recebeu alta médica, mas, na tarde de anteontem, voltou a ser hospitalizado e, às 21h25, Santos morreu em Recife, após parada cardíaca.
Pernambuco decretou luto oficial de três dias. Santos foi enterrado ontem, no cemitério de Santo Amaro, Recife.

obituario@grupofolha.com.br


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