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Professores da rede municipal ameaçam parar atividades hoje
DA REPORTAGEM LOCAL
Os professores da rede municipal de ensino marcaram para
hoje paralisação de um dia e um
protesto, no centro de SP, para
reivindicar aumento salarial.
Tradicionalmente, as paralisações afetam apenas parte das
escolas da rede.
A categoria pede aumento salarial real, incorporação das
gratificações ao salário-base
(que beneficia principalmente
os aposentados) e redução do
número de alunos por sala, entre outros pontos.
Um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de
30 horas).
Projeto da gestão Kassab
aprovado no ano passado prevê
reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por
meio de incorporação de gratificação. Esse aumento permite
reajuste aos aposentados (que
não recebem gratificações) e
ganho em alguns benefícios dos
servidores da ativa, calculados
em cima do salário-base.
Não há garantia na lei de que
ao menos parte da incorporação seja feita neste ano. Os servidores reivindicam que o reajuste seja de ao menos 17,5%.
Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado
que dará parte da incorporação
das gratificações neste ano.
O Sinpeem (sindicato dos
professores) alega que há espaço para aumento salarial, uma
vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento.
O protesto está previsto para
começar às 14h, na rua Líbero
Badaró, em frente à Secretaria
Municipal de Gestão.
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