São Paulo, sexta-feira, 17 de abril de 2009

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Professores da rede municipal ameaçam parar atividades hoje

DA REPORTAGEM LOCAL

Os professores da rede municipal de ensino marcaram para hoje paralisação de um dia e um protesto, no centro de SP, para reivindicar aumento salarial.
Tradicionalmente, as paralisações afetam apenas parte das escolas da rede.
A categoria pede aumento salarial real, incorporação das gratificações ao salário-base (que beneficia principalmente os aposentados) e redução do número de alunos por sala, entre outros pontos.
Um professor de ensino fundamental, em início de carreira, recebe R$ 1.121 (jornada de 30 horas).
Projeto da gestão Kassab aprovado no ano passado prevê reajuste de 37,5% do salário-base até o ano que vem, por meio de incorporação de gratificação. Esse aumento permite reajuste aos aposentados (que não recebem gratificações) e ganho em alguns benefícios dos servidores da ativa, calculados em cima do salário-base.
Não há garantia na lei de que ao menos parte da incorporação seja feita neste ano. Os servidores reivindicam que o reajuste seja de ao menos 17,5%.
Apesar da queda da arrecadação por conta da crise econômica, a prefeitura tem afirmado que dará parte da incorporação das gratificações neste ano.
O Sinpeem (sindicato dos professores) alega que há espaço para aumento salarial, uma vez que a prefeitura tem gastado menos de 40% de suas receitas com folha de pagamento.
O protesto está previsto para começar às 14h, na rua Líbero Badaró, em frente à Secretaria Municipal de Gestão.


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