DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Denatran e especialistas ouvidos pela Folha atribuem ao novo Código Nacional de Trânsito, que entrou em vigor em 98, o aumento da arrecadação com a aplicação de multas.
Os especialistas ainda criticam o comportamento dos motoristas. "Acho sim que até pode haver a indústria da multa, mas está mais relacionado ao desconhecimento dos motoristas sobre as leis de trânsito e ao comportamento deles nas rodovias", declarou o professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe-UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) Ronaldo Balassiano, 46.
Para ele, faltam educação e conscientização. "Mas a tendência é que o número de multas diminua. A multa pesa no bolso."
O professor da área de transportes da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Carlos Alberto Bandeira Guimarães afirmou que "os motoristas não estão adaptados a uma fiscalização mais rígida".
Para Guimarães, o código "é moderno", mas ele questiona a eficiência dos programas de educação e segurança no trânsito.



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