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Testemunha
reconhece
o assassino
de médica
da Reportagem Local
Uma testemunha reconheceu
ontem um dos membros de um
grupo de ladrões preso na quarta-feira como sendo o homem que
matou a médica Isaura Virgínia
Santos Rosa Pinczowski.
Mesmo assim, a polícia não considera o caso esclarecido. "Queremos provas materiais", disse o delegado Naief Saad Neto, do 27º DP.
O crime ocorreu em 6 de maio no
Campo Belo (zona sul de São Paulo). Isaura morreu com um tiro.
Além do reconhecimento, três
dos seis presos confessaram detalhadamente o assassinato da médica. Os depoimentos foram gravados em vídeo e, segundo a polícia,
acompanhados por advogados e
por familiares dos presos.
O acusado reconhecido é Luciano Rodrigues Cardoso, 19. Dois
adolescentes também teriam participado da ação: L.N.S., 16, e
E.A.S., 15. "Eles disseram que iam
fazer um assalto e descreveram a
cena do crime", disse Saad Neto.
Para o delegado, é certo que esses
e os outros três presos formavam
uma quadrilha responsável por
cerca de 50 roubos de carros nos
bairros do Jabaquara, Moema e
Campo Belo (todos na zona sul).
A polícia ainda aguarda a conclusão do laudo de balística do Instituto de Criminalística e do laudo
do IML (Instituto Médico Legal).
Pretende também fazer uma reconstituição da cena do crime.
Extra-oficialmente, o IML concluiu que Isaura foi atingida por
um tiro perto da axila que percorreu o interior do peito e quebrou-lhe o osso esterno. Essa fratura provocou a segunda perfuração que havia no peito da médica.
O IC está fazendo testes em um
revólver calibre 38 de cano longo e
reforçado. Essa arma foi uma das
três que foram apreendidas com o
grupo. "O caso estará fechado se
os exames confirmarem que a médica foi morta por uma bala disparada por esse revólver", disse o policial.
(MG)
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