|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Ociosidade marca rotina de paciente
da Reportagem Local
Internado no Juquery há 30
anos, José Dias, 67, tem a mesma
rotina de seus colegas de pavilhão,
marcada pela ociosidade e pela falta de atividades ocupacionais.
A rotina dos internos se divide
entre o leito, o pátio para banhos
de sol e o galpão para alimentação.
Com o diagnóstico de psicose
maníaco-depressiva, Dias afirma
que gostaria de deixar o hospital.
Assim como a maioria dos doentes mentais do hospital, porém, ele
não mantém contato com a família e dificilmente voltaria a encontrar um lar para morar.
Antes de ser levado para o Juquery, ele produzia vassouras artesanalmente para sobreviver.
Propostas
Com 2.133 funcionários e um orçamento anual de RS$ 12 milhões,
o hospital vem elaborando uma
série de medidas e projetos para
tentar melhorar a qualidade de vida de seu pacientes e reintegrá-los
à sociedade.
Entre as propostas da atual administração está a implantação de
terapias ocupacionais e centros de
atividade como o de Arte e Cultura, que será apresentado amanhã
durante as comemorações do centenário do Juquery.
A proposta do governo Mário
Covas, responsável pela administração do hospital, é a sua transformação gradativa num complexo hospitalar voltado para atendimento de toda a comunidade da
região, como afirma a assessora
técnica da Secretaria de Estado da
Saúde, Elza Ferreira Lobo.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|