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Na capital, 30 distritos registram aumento de índice
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de apresentar uma pequena redução na taxa de mortalidade infantil -de 15,35 em 2001
para 15,07 em 2002-, a cidade de
São Paulo registrou aumento do
índice de óbitos por mil nascimentos vivos em 30 distritos.
Marsilac, na zona sul, Cidade
Tiradentes, Vila Curuçá, Itaim
Paulista e São Rafael, todos na zona leste, foram os distritos, de um
total de 96, que apresentaram as
taxas mais altas. Em todos eles,
houve crescimento dos índices de
2001 para 2002.
Distritos como São Domingos
(zona norte) e Penha (zona leste)
registraram aumentos consideráveis, de 13,58 em 2001 para 18,10
em 2002 e de 5,55 para 17,98, respectivamente.
Na Cidade Tiradentes, em 2001,
foram registrados 68 óbitos, número que cresceu para 88 em
2002, passando de 18,5 para 23,93.
O Itaim Paulista registrou aumento de 26 óbitos. Em 2001 foram 66
(14,38) e chegou a 92 (20,73) no
ano passado.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o aumento tanto
pode ser uma oscilação normal
em índices populacionais, como
reflexo de problemas na área de
saúde dos distritos.
"A taxa de 2001 foi bem baixa
para a maioria das regiões, que
sofrem com falta de infra-estrutura", declarou Marcos Drumond,
técnico do departamento de epidemiologia e informação da Secretaria de Saúde.
Drumond, porém, afirma que a
prefeitura vai investigar quais foram as causas para o aumento em
cada um dos distritos, e tomar as
providências necessárias.
"É preciso saber o que aconteceu em cada distrito. Pode ter
acontecido migrações de mães de
uma região para outra para fazer
o parto."
(SI)
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