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RJ proíbe venda
de vitamina
da Sucursal do Rio
A Vigilância Sanitária do Rio
proibiu a venda do lote 97045 do
composto vitamínico Citoneurin
5000, do laboratório Merck, em
todo o Estado. O laboratório comprovou que parte do lote é falsa a
partir da denúncia de um consumidor.
O remédio vinha sendo vendido,
apesar de a falsificação ter sido
confirmada no dia 9 de junho por
uma análise feita pelo Merck.
O Citoneurim é usado no tratamento de nefralgias e dores reumáticas. O remédio falso contém
cerca de 10% das vitaminas do original.
O Merck alegou para a Vigilância Sanitária que teria mandado
um fax no dia 26 de junho para a
Secretaria Estadual de Saúde e para o Ministério da Saúde notificando o fato.
Na secretaria, não há registro de
recebimento da notificação que teria sido enviada pelo laboratório.
O Merck não especificou para a secretaria a data da denúncia e até o
final da tarde de ontem não havia
levado a nota fiscal com o local onde o remédio falso foi comprado.
O gerente do Departamento Médico-Científico do laboratório, Júlio Amaral, disse que a empresa
não sabia como agir, por isso não
recolheu o medicamento, mas não
soube dizer o porquê da demora
entre a denúncia e a divulgação do
fato. Existem 14 mil caixas do lote
falsificado no mercado, segundo o
Merck.
A secretaria determinou que o
laboratório providencie o recolhimento do produto e notificará o
ministério para que o produto seja
recolhido em todo o país.
Para a secretária de Saúde do Estado, Rosangela Bello, esse é o caso mais sofisticado de falsificação
registrado até agora no Rio.
De acordo com ela, as diferenças
entre o remédio falso e o verdadeiro são tão sutis que apenas peritos
poderiam fazer a identificação.
A embalagem verdadeira tem o
nome da gráfica (Macron) gravada
na lingueta, a dobradura da bula é
longitudinal, e a impressão da validade e do lote é diferente. O comprimido falso tem a cor mais forte,
e o acabamento é malfeito.
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