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Remédio para Aids
tem diferença no peso
da Agência Folha, em Manaus
O IMT-AM (Instituto de Medicina Tropical do Amazonas) constatou ontem diferença de 0,2 grama
entre dois lotes de comprimidos
do medicamento Epivir, fabricado
pelo laboratório Glaxo-Wellcome,
que estavam sendo ministrados
desde janeiro a pacientes com
Aids.
O diretor do IMT-AM, Wilson
Alecrim, decidiu suspender o uso
do Epivir pelos pacientes do programa estadual de Aids enquanto
a Secretaria Nacional de Vigilância
Sanitária não divulgar um laudo
definitivo sobre a qualidade do
produto.
O diretor do instituto disse ter
constatado que os comprimidos
de Epivir do lote WO-207DC pesam 0,30 grama, enquanto os
comprimidos do lote WO-628AD
pesam 0,28 grama.
"Não vamos ministrar esse ou
qualquer outro medicamento listado como falso pelo Ministério da
Saúde", disse.
O coordenador nacional do Programa DST/Aids, Pedro Chequer,
enviou ontem ao IMT-AM um comunicado com o objetivo de evitar
uma falsa suspeita de embalagem
adulterada do Epivir.
O coordenador nacional do Programa DST/Aids anexou documentação do laboratório informando que o Epivir possui dois
rótulos distintos quanto às dimensões, tamanho, corpo de letra e código de barra, devido ao fato de
alguns lotes terem sido rotulados
no Brasil e outros na Inglaterra.
"Original"
"Em ambos os casos, trata-se do
produto original da Glaxo-Wellcome", afirma o comunicado,
que traz os rótulos e a relação dos
lotes rotulados no Brasil e na Inglaterra.
Alecrim anunciou anteontem
que os pacientes do Programa
DST/Aids no Estado consumiram
14.280 comprimidos do medicamento tidos como falsos.
Segundo o diretor do IMT-AM, a
parte externa da embalagem do
medicamento supostamente falso
apresenta letras maiores, sem o
código de barras, sendo que o número do lote e a data de validade
foram afixados com uma etiqueta
gomada.
(ALTINO MACHADO)
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