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Poucas famílias pediram detalhes
DA AGÊNCIA FOLHA
O clima ontem era de calma no
aeroporto internacional Afonso
Pena, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
Na primeira escala do vôo 208,
na cidade, dez dos 61 passageiros
desembarcariam. Não houve corrida aos guichês da Vasp no local.
"Algumas famílias nos procuraram por telefone e fomos fornecendo informações sobre a situação", disse José Carlos Moletta,
gerente da empresa no aeroporto.
Em Curitiba, 40 passageiros embarcariam para o Rio. Entre o grupo estava inclusive a delegação do
time de futebol do Coritiba -que
vai à cidade enfrentar o Flamengo
hoje pela Copa João Havelange.
Todos decolariam às 17h04.
Acabaram sendo remanejados
para um outro vôo, que deixou o
aeroporto às 17h30 rumo ao Rio.
Os passageiros do avião sequestrado começaram a ser liberados
pela polícia no começo da noite
de ontem. Uma parte seguiria ontem mesmo para seus destinos, e
outro grupo deve continuar a viagem na manhã de hoje.
"Eles querem que a gente vá para São Paulo, mas quero ir para o
Rio direto", disse a turista Marina
Iavicolli, que integrava o maior
grupo no avião que saiu de Foz
-16 italianos que visitaram as cataratas do Iguaçu.
Ela disse que ficou com medo de
apenas um dos sequestradores.
"Ele parecia bêbado ou drogado."
No avião da Vasp, havia também turistas alemães e espanhóis
no vôo, além de brasileiros.
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