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VIOLÊNCIA
Policiais acreditam que um dos sequestradores era piloto; funcionário teria entregue pacote a passageiro na pista
Para polícia, grupo deve ter fugido de avião
DA AGÊNCIA FOLHA, EM LONDRINA
A polícia do Paraná montou
uma operação para tentar capturar os ladrões do Boeing, mas há
poucas chances de pegá-los em
terra. Foram montadas barreiras
nas divisas com São Paulo, Mato
Grosso do Sul e Paraguai.
A hipótese mais provável é que
o grupo tenha tomado um avião
para o Paraguai ou para alguma
fazenda em Mato Grosso ou Mato
Grosso do Sul. O relato da comissária de bordo Vitória de Simas,
que apontou um dos ladrões como sendo um piloto com experiência, reforça essa tese.
Segundo o delegado da PF que
acompanha o caso, Sandro Roberto Viana dos Santos, ele, inclusive, indicou o desligamento dos
aparelhos de comunicação quando anunciou o sequestro.
Hoje, a polícia irá ouvir o depoimento de 15 funcionários do aeroporto de Foz do Iguaçu. Eles
tentarão apurar uma informação
de que um dos funcionários teria
entregue um pacote a um dos passageiros na pista.
A polícia vai identificar os passageiros. As listas foram pedidas
ontem à Vasp, mas há uma contradição: a PF fala em 64 passageiros e seis tripulantes. A Vasp, em
61 passageiros e seis tripulantes.
Outro objetivo é descobrir se o
grupo tem ligação com outro que
sequestrou parentes do gerente de
uma empresa de segurança em
99, levando cerca de R$ 4 milhões.
Marcelo Moacir Borelli, líder do
grupo que está foragido, teria sido
identificado entre os sequestradores. O delegado Santos não confirmou a informação.
(JM)
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