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Mediação de conflitos ainda é pouco conhecida
DA REPORTAGEM LOCAL
A mediação de conflitos é
uma alternativa para partes
que precisam resolver um
problema e não têm interesse em recorrer aos meios judiciais formais.
Ainda pouco difundida
aqui no Brasil, a mediação é
uma alternativa privada
-além de extrajudicial-
para solucionar um conflito,
que pode estar ligado a questões comerciais, cíveis e de
família.
Para que alguém possa
atuar como um mediador,
não é necessário ser advogado ou bacharel em direito. É
preciso apenas passar pelos
cursos de mediação oferecidos por entidades privadas
reconhecidas.
Adolfo Braga Neto, presidente do Imab (Instituto de
Mediação e Arbitragem do
Brasil), afirma que o procedimento da mediação é bastante simples e inclui reuniões conjuntas ou separadas, dependendo do nível de
entendimento das partes.
Na opinião de Luís Eduardo Scarabelli, juiz-adjunto
do Juizado Especial Central
de São Paulo, é preciso aperfeiçoar e difundir a mediação de conflitos.
"O juízo arbitral e de mediação precisa ser aperfeiçoado. Ele ainda não caiu no
gosto popular. O povo brasileiro ainda depende muito
do Judiciário. Ele quer ver
uma resposta do juiz", afirmou o juiz-adjunto.
Diálogo
A mediadora Mariângela
Franco Coelho afirma que o
seu trabalho é basicamente
ensinar as pessoas a dialogar
para chegar a acordos.
Há dois anos ela realizou a
mediação entre um casal recém-separado que disputava a companhia dos filhos
nas férias.
"Outro dia encontrei o pai,
que me disse que o acordo
era respeitado até hoje", afirmou Coelho.
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