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JUSTIÇA EMPERRADA
Prestadoras de serviços públicos se comprometem a negociar acordo com reclamantes no prazo de 15 dias
Acordo com empresas acelera processos
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto o Estado de São Paulo não aumenta a infra-estrutura
dos juizados e o número de juízes
e servidores, o Tribunal de Justiça
vem desenvolvendo algumas iniciativas para tentar minimizar o
problema do excesso de ações e
da demora do atendimento.
Uma delas é o "Expressinho"
-parceria com quatro empresas
prestadoras de serviços públicos:
Eletropaulo, Embratel, Sabesp e
Telefônica. A reclamação é enviada por e-mail para a empresa, que
se compromete a levar um representante em 15 dias ao juizado para resolver o problema.
A idéia é evitar que as pessoas
entrem com ações, tentando primeiro um acordo. Caso a conciliação não seja alcançada, um
processo é movido contra a empresa, que, pela parceria, não pode nomear advogado para defendê-la, mantendo assim o equilíbrio entre as partes.
No último dia 7, foi realizado
um mutirão no Juizado Especial
Central com dez juízes e 16 funcionários. Durante todo o dia, foram realizadas 160 audiências de
30 minutos. Do total de casos,
87% foram resolvidos no dia, com
acordo ou sentença.
Segundo o juiz Marco Antônio
Botto Muscari, assessor da presidência do Tribunal de Justiça de
São Paulo, esse mutirão foi uma
experiência piloto e deverá se repetir nos outros juizados da cidade de São Paulo.
Além dessas iniciativas, o STJ
(Superior Tribunal de Justiça)
possui um convênio com o Banco
Central para bloquear contas de
devedores em processos. Os juízes cadastram uma senha e, pela
internet, emitem um comando de
bloqueio de todas as contas e aplicações que possuem o CPF do devedor. O TJ já aplica esse convênio em São Paulo.
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