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Motorista diz não ter o que declarar sobre atropelada
Professora aposentada morreu no último sábado
RAPHAEL VELEDA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DO "AGORA"
O empresário Valmir Prado da Costa, que atropelou e
matou, no último sábado, a
professora aposentada da
PUC-SP Maria Angelica Soler, 74, em Higienópolis (região central de SP), atendeu
seu celular ontem e disse que
não tinha nada a declarar sobre o atropelamento. A vítima morreu no hospital.
A reportagem tentou falar
com Costa várias vezes ontem. A Folha esteve na sede
da empreiteira de serviços
domésticos do empresário,
que fica próximo do local do
atropelamento, o cruzamento da rua São Vicente de Paula com a alameda Barros. A
porta estava fechada.
De acordo com vizinhos, o
estabelecimento não abre
desde a semana passada.
Ninguém responde nos telefones fixos que estão na
placa da empresa.
Segundo a polícia, ele ainda não constituiu advogado.
O delegado responsável,
Marcos Casseb, informou
que o atropelamento é tratado como homicídio culposo
(sem intenção de matar).
Testemunhas do acidente
estão sendo ouvidas. Ainda
não há data para o depoimento do motorista.
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