São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011 |
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Delegado é condenado por bater em cadeirante Policial cumpriria prisão em regime aberto, mas prestará serviço comunitário A agressão ocorreu após o delegado estacionar em vaga de deficientes, levando o cadeirante a tirar satisfação com ele RODRIGO VIZEU DE SÃO PAULO O delegado da Polícia Civil Damasio Marino, que agrediu um cadeirante em São José dos Campos (91 km de SP), em janeiro, foi condenado ontem a três meses de detenção em regime aberto. A pena foi convertida em prestação de serviço comunitário por um ano. O juiz Carlos Gutemberg de Santis Cunha absolveu Marino das acusações de injúria e ameaça. Ele entendeu que não houve prova cabal, já que, além do agredido, o advogado Anatole Morandini, ninguém mais confirmou o xingamento de "aleijado filho da puta". O juiz também descartou abuso de poder. A agressão ocorreu após o delegado estacionar em vaga para deficientes, levando o cadeirante a tirar satisfação com ele. Um exame mostrou lesão por objeto contundente na cabeça de Morandini, que disse ter levado coronhadas. O advogado do delegado, Luiz Antônio Lourenço da Silva, disse que a sentença confirma a versão de que "foram só dois tapas" que Marino deu no cadeirante, após levar duas cusparadas. Morandini lamentou a decisão. Segundo ele, o abuso de poder ocorreu porque Marino "só usa arma em razão da profissão que exerce". Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Versão de PM para crime é desmentida por vídeo Índice | Comunicar Erros |
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