São Paulo, quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros "Não há razão para ter medo", diz substituto ITALO NOGUEIRA DO RIO Nomeado para a vara chefiada pela juíza Patrícia Acioli, assassinada na quinta-feira, o juiz Fábio Uchoa afirmou ontem não haver "razão para ter medo". "A resposta [aos autores do crime] é cumprir a lei. E vamos cumpri-la." Uchoa, 52, conta com carro blindado e segurança pessoal -a mesma escolta que já tinha no 1º Tribunal do Júri, onde atuava desde 2003. O Fórum de São Gonçalo receberá detectores de metal e raio-X para bolsas. "Tenho os meus mecanismos de segurança. Minha rotina vai continuar a mesma." Uchôa foi convidado na segunda para integrar a comissão de três juízes que irá assumir os casos da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Os outros são Claudia Vidal, do 5º Juizado Especial Criminal, e Alexandre Camacho, da 7ª Vara Cível de São Gonçalo. Camacho é o único do primeiro trio anunciado pelo Tribunal de Justiça a permanecer; os outros dois foram substituídos. Segundo o TJ, Uchoa entrou em razão de sua experiência. Ex-faixa preta de caratê, o juiz participou do julgamento dos traficantes Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco -acusado de torturar e matar o jornalista Tim Lopes-, Eduíno Eustáquio de Araújo, o Dudu da Rocinha, e do caso do assassinato do empresário Arthur Sendas. O júri marcado para ontem foi suspenso, a pedido do Ministério Público. Texto Anterior: Uma semana antes de morrer, juíza iniciou grupo para investigar PMs Próximo Texto: Saiba mais: No ES, crime de 2003 ainda não foi resolvido Índice | Comunicar Erros

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