São Paulo, Domingo, 17 de Outubro de 1999
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Agente corre atrás de aluno

da enviada especial

O programa Alfabetização Solidária não está mudando apenas a vida dos alunos que participam do programa, mas também a dos jovens que atuam como alfabetizadores.
Maria Albanisa dos Santos, 20, está na segunda série do ensino médio e já é uma das cinco agentes de educação de Dona Inês. Ela deu aulas no Alfabetização Solidária no segundo semestre de 97. No início deste ano, foi convidada para trabalhar como agente de educação.
A função foi criada para acompanhar o desempenho e a frequência dos estudantes do ensino fundamental. Uma das atribuições de Albanisa é percorrer a zona rural em busca de alunos que abandonaram a escola e tentar convencê-los a retomar os estudos. Orientada pela coordenação da área de educação, também vai às escolas onde os alunos estão com notas vermelhas e procura descobrir os motivos das dificuldades. Na tentativa de recuperá-los, dá uma breve orientação sobre os tópicos com que as crianças estão tendo problemas.
"Comecei como alfabetizadora e gostei de lidar com educação. Hoje adoro meu trabalho." Quando concluir o ensino médio, pensa em estudar mais e fazer curso superior. "Quero ir em frente."
Os alfabetizadores devem permanecer no programa durante seis meses. São selecionados entre os membros da própria comunidade e recebem uma bolsa-incentivo de R$ 120 mensais. (MAv)

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