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Agente corre atrás de aluno
da enviada especial
O programa Alfabetização Solidária não está mudando apenas a
vida dos alunos que participam
do programa, mas também a dos
jovens que atuam como alfabetizadores.
Maria Albanisa dos Santos, 20,
está na segunda série do ensino
médio e já é uma das cinco agentes de educação de Dona Inês. Ela
deu aulas no Alfabetização Solidária no segundo semestre de 97.
No início deste ano, foi convidada
para trabalhar como agente de
educação.
A função foi criada para acompanhar o desempenho e a frequência dos estudantes do ensino
fundamental. Uma das atribuições de Albanisa é percorrer a zona rural em busca de alunos que
abandonaram a escola e tentar
convencê-los a retomar os estudos. Orientada pela coordenação
da área de educação, também vai
às escolas onde os alunos estão
com notas vermelhas e procura
descobrir os motivos das dificuldades. Na tentativa de recuperá-los, dá uma breve orientação sobre os tópicos com que as crianças estão tendo problemas.
"Comecei como alfabetizadora
e gostei de lidar com educação.
Hoje adoro meu trabalho." Quando concluir o ensino médio, pensa em estudar mais e fazer curso
superior. "Quero ir em frente."
Os alfabetizadores devem permanecer no programa durante
seis meses. São selecionados entre
os membros da própria comunidade e recebem uma bolsa-incentivo de R$ 120 mensais.
(MAv)
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