São Paulo, quarta-feira, 17 de outubro de 2001

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AMBIENTE

Taxa de esgoto para morador é defendida
Pagar taxa extra pelo esgoto doméstico recolhido e tratado é uma opção para tornar o tratamento dos efluentes economicamente viável para empresas interessadas no setor.
A idéia do diretor regional do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) para a América Latina e o Caribe, Ricardo Sanches Sosa, foi proposta ontem na Ecolatina 2001, em Belo Horizonte. Sosa propõe uma taxa segundo o volume de água consumido. Hoje, o tratamento entra de forma empírica na conta de água.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, metade do valor pago por qualquer casa ligada na rede da Sabesp vai para o tratamento do esgoto. Mas a empresa diz não saber se isso é suficiente para cobrir os custos.
O alto investimento e a falta de verba são vistos como razões principais para o cenário do saneamento nos países em desenvolvimento. Na América Latina, 13% das casas têm esgoto tratado, segundo o Pnuma; no Brasil, o índice é de 8% (IBGE e Organização Pan-Americana da Saúde). (DA ENVIADA ESPECIAL A BELO HORIZONTE)


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