DA REPORTAGEM LOCAL

Seria uma noite perfeita para o comerciante Felizberto Romão da Silva, 53. Feliz pela festa de formatura de uma de suas filhas, no Clube Homs, na avenida Paulista, ele foi até o estacionamento do local para voltar para a casa com a família, em seu carro novo, quando teve uma desagradável surpresa. O manobrista havia capotado com o veículo. A família foi embora de táxi e ele passou a madrugada de ontem na delegacia.
O veículo, um Toyota, foi deixado pelo comerciante no estacionamento do clube, que é terceirizado e sob responsabilidade da Center Park. O carro, porém, foi levado para outro estacionamento -sem o conhecimento de Silva- porque o local estava lotado. O capotamento ocorreu na rua Cincinato Braga, quando o Toyota era trazido para ser entregue ao proprietário.
"Deixei o carro no estacionamento. Quando voltei para retirá-lo, por volta da 1h30, paguei R$ 15, e disseram que haviam guardado em outro local. Mas o carro nunca chegava. Depois, me informaram que o carro tinha capotado", contou Silva.
Existem duas versões para o caso. O manobrista José Luiz Gonçalves da Conceição, 28, contou à polícia que foi fechado por outro carro e perdeu o controle do Toyota. Testemunhas, porém, disseram que o manobrista capotou porque estaria em alta velocidade. Uma funcionária da Central Park, que não quis se identificar, disse que todas as despesas serão pagas pela seguradora do estacionamento. Ela disse não saber a causa do acidente. (ALEXANDRE HISAYASU)


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