da Reportagem Local

Os preços de materiais escolares em papelarias virtuais na Internet são competitivos em relação às lojas pesquisadas pela Folha. A comodidade de comprar sem sair de casa, no entanto, tem um preço: o da taxa de entrega.
Um exemplo é a loja Lapapel (www.lapapel.com.br). A loja oferece em seu site cinco produtos com preços iguais aos mais baixos encontrados na pesquisa da Folha -apontador, borracha, caneta hidrográfica, cola e pasta.
No caso da régua, a Lapapel chega a oferecer preço mais baixo em relação às lojas pesquisadas -R$ 0,10 contra R$ 0,13. A diferença é a taxa fixa de R$ 5,00 cobrada para fazer a entrega.
A mesma comodidade vai ter o cliente que não tem computador: é só fazer o pedido por fax, segundo Jair Antônio Rocha, um dos donos da Lapapel.
Segundo ele, a empresa resolveu investir em uma loja virtual para atrair mais clientes. "Devido aos pedidos por fax e ao movimento de clientes que vêm à loja, não temos mais espaço", diz Rocha, que afirma receber cerca de cem pedidos por dia pela Internet.
A saída da Lapapel para incrementar vendas também foi utilizada pela Papelaria Real (www.papelariareal.com.br). No site, há os mesmos produtos e preços das sete lojas da rede.
A diferença em comprar pela Internet é que o consumidor também vai ter que pagar uma taxa de frete, que varia de acordo com o peso da mercadoria comprada. O frete dos 20 itens da pesquisa da Folha custariam cerca de R$ 0,80, segundo o dono da Papelaria Real, George Sala, 43.

Atacado
Comprar em lojas que vendem produtos por atacado pode significar economia, mas o consumidor tem de reunir um grupo para ser possível poupar. Na Kalunga, por exemplo, é possível comprar um lápis preto da Faber-Castell por R$ 0,13, uma diferença de 7,69% em relação ao preço mais baixo da pesquisa da Folha (R$ 0,14). O problema é a quantidade vendida: 144 unidades.